Meriva

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Brasileiro. Descendência italiana. Cidadão do mundo. Fabrizio Pepe Minghini respira arte em praticamente todas as suas formas de expressão. Por que seria diferente com a música? “O Pepe virou DJ?!” - a reação comum entre amigos e público rolou após o dia 30 de Dezembro de 2020, quando foi ao ar a primeira live do Meriva. Mas não foi assim “do nada” que esse movimento aconteceu. Bem antes de fotografar, Pepe já sabia (e já curtia) tocar. A onipresença nas apresentações de Vintage Culture, registrando os shows e a vida na estrada de seu amigo Lukas Ruiz, o tornou uma figura pública mundialmente reconhecida, com milhares de seguidores nas redes sociais - mas esse capítulo, indissociável da história do Pepe, a gente conta em outro parágrafo.


Ainda que fosse uma parada “for fun”, Fabrizio já tocava em festas de amigos aos 18/19 anos. Enquanto criança/adolescente, já tinha um globinho no quarto, luz negra e vários CDs. Ou seja, encarar o ofício da discotecagem de forma profissional não foi uma atitude meramente motivada por fogo no rabo. Eis que veio a pandemia, o distanciamento social forçado e rolou, então, esse rewind. “Ocupava meu tempo com artesanato, pintura, netflix e lives caseiras executadas pela minha empresa Time Travelers”. Foi quando sua equipe o intimou a fazer, então, a ‘live do Meriva’, que rolou, agradou e, claro, viralizou.


Filho de pai engenheiro e mãe bancária, ele ainda cursou Biologia, até encontrar um rumo na Publicidade e se formar pela Faculdade de Belas Artes. E de onde vem a história do Meriva? O Meriva é real. Fabricado em 2005, seu pai comprou o carro no começo de 2006 e Pepe ficou com ele em uma época de transição da vida de empregado de uma editora para a vida de empresário, com seu próprio coletivo de fotos e vídeos. Aqui vale uma pausa para uma história engraçada: certo dia ele estava com a Meriva na porta de um evento que tinha o alemão Sven Väth como atração. Eis que a Meriva deu pau no final do rolê, estacionada exatamente na porta, em meio ao fluxo intenso de saída da festa. O carro simplesmente não funcionava, mesmo abastecido e com a bateria em dia. Várias pessoas pararam para ajudar, até que o seguro chegou. Pepe logo alertou o mecânico: “Olha, não sei o que pode estar rolando, mas ela é meio temperamental”. O cara do seguro então virou a chave e o carro ligou. Todo mundo entrou em êxtase e foi aquela festa. “Muitas pessoas têm alguma história com ela, a Meriva é quase uma pessoa”.


Enraizado no Progressive House, seu set traz uma sonoridade envolvente, que flerta com House, Afro-House e Indie Dance, variando de acordo com o público e o ambiente. “Minha expectativa é virar o tiozinho do Progressivo”, brinca. Sua relação com Vintage Culture começa em uma festa em São Paulo, em que Lukas contratou Pepe para fotografá-lo em uma data em que dividiria o line-up com Amine Edge. Três meses depois, ele já estava indo com Lukas para a Europa para cobrir uma tour. Nessa viagem, chegou a tocar com o amigo em Barcelona, em um evento da Loulou Records. Desde então, as trocas de figurinhas sobre música entre eles se intensificaram, tanto que em sua live de 50 horas, Vintage convidou Pepe para tocar como presente de aniversário. Hoje o Meriva é uma realidade. Já pilotou pistas de clubs importantes como P12, Green Valley, Privilege, D-Edge e Pink Elephant, além de várias festas. É apenas o começo de uma longa estrada.